A palavra ansiedade origina-se do latim “ansheim”, que significa sufocar, estrangular, oprimir.
A ansiedade tem estreita relação com a expectativa, com o medo e com a pressa. Atualmente vivemos em um mundo agitado e competitivo onde devemos obter sucesso profissional, financeiro, material, social, etc. Muitas expectativas são geradas para que alcancemos estes sucessos em prol da nossa felicidade. Qualquer acontecimento, real ou imaginário, que ameace e/ou cause medo à realização das nossas expectativas de sucesso ou que indique uma situação de perigo, pode gerar ansiedade.
É verdade que nós experimentamos a ansiedade em diversos graus, o que é normal. O perigo ocorre quando ela se intensifica de tal forma que acaba favorecendo o desenvolvimento de patologias como o Transtorno de Pânico, o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), fobias, abusos de álcool e outras substâncias, hipocondria, etc.
Geralmente as pessoas sujeitas a um grau de ansiedade mais elevado são muito exigentes consigo mesmas, têm dificuldade em aceitar seus “erros”, pensam e se preocupam demais com o futuro, têm muita pressa para que tudo se resolva rapidamente e é impaciente. É do tipo que “quer as coisas para ontem”- popularmente falando – e sofrem por antecipação.
Para melhor controlarmos nossas ansiedades é interessante que tenhamos um autoconhecimento cada vez melhor, com transparência suficiente para que possamos admitir e identificar nossos medos, pressas, expectativas e comportamentos que estão influenciando negativamente em nossas relações pessoais, interpessoais, sociais e profissionais. Assim, poderemos criar estratégias que nos equilibrem emocionalmente e possamos lidar com situações difíceis de forma mais positiva diminuindo nossas ansiedades.
A ansiedade tem tratamento e dependendo da avaliação de cada caso, este pode ser feito com psicoterapia e/ou medicamentos.
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