Diariamente encontramos nos noticiários relatos sobre as drogas e os prejuízos que trazem para a sociedade. Porém, a utilização de drogas não é novidade para a humanidade. Desde a antiguidade e até mesmo em seus primórdios, o homem vem fazendo uso de substâncias que alteram seu estado psicológico e físico por diversos motivos: alívio da dor, tratamentos farmacológicos, por modismo, por identificação (ou necessidade de aceitação) com o grupo, para “afogar as mágoas”, por questões religiosas e outros fatores psico ambientais.
As drogas estão presentes em vários sistemas: nas famílias, nos presídios, nas escolas, no trabalho e em muitos outros. Hoje, seu consumo vem crescendo assustadoramente no cenário mundial e a idade em que as pessoas começam a usá-las vem diminuindo.
Elas não escolhem raça, classe social, nem o sexo do usuário e que seu uso contínuo faz com que as pessoas adoeçam e tenham consequentes prejuízos no plano físico, social e psicológico, e este adoecimento poderá caminhar para uma Dependência Química.
Nem sempre o usuário de drogas é um dependente químico. Existem padrões de uso que determinam o grau de envolvimento do usuário, como o esporádico, contínuo, abusivo e nocivo. A Dependência Química digamos que seja um “estágio” mais avançado do uso de drogas, mais complexo multifatorial. Ela é considerada uma doença incurável, progressiva e de determinação fatal. Não é contagiosa, mas é “contagiante”. Estatísticas revelam que para cada um dependente, cinco pessoas co-adoecem, ou seja, são afetadas de alguma forma e passam a ter problemas de ordem emocional, social e outros. Normalmente, estas pessoas são as que estão ao redor do dependente, seja no trabalho, na escola, ou, principalmente, no seio familiar.
Precisando de ajuda?
Agende uma consulta com o psicólogo em seu consultório no Largo do Machado, no Rio de Janeiro (RJ), próximo a estação do metrô.